Sirvamos ao bem

“Não te aflijas porque estejas  aparentemente só no serviço do bem.

Jesus era sozinho, antes de reunir os companheiros para o serviço apostólico. Sozinho, à frente do mundo vasto, à maneira de um lavrador, sem instrumentos de trabalho, diante da selva imensa…

Nem por isso o Cristianismo deixou de surgir, por templo vivo do amor, ainda hoje em construção na terra, para a felicidade humana.

Jesus, porém, não obstante conhecer a força da verdade que trazia consigo, não se prevaleceu da sua superioridade para humilhar e ferir.

Acima de todas as preocupações, buscou invariavelmente o bem, em todas as situações e em todas as criaturas.

Não perdeu tempo em reprovações descabidas.

Não se confiou a polêmicas inúteis.

Instituiu o reinado salvador de que se fizera mensageiro, servindo e amando, ajudando sempre e alicerçando cada ensinamento com a sua própria exemplificação.

Continuemos, pois, em nossa marcha regenerativa para frente, ainda mesmo quando sintamos a sós.

Sirvamos ao bem, acima de tudo, entretanto, evitemos discussões e agitações em que o mal possa expandir-se. Foge a sombra ao fulgor da luz.

Não nos esqueçamos de milhares de quilômetros de treva, no seio da noite , não conseguem apagar alguns milímetros da chama brilhante de uma vela, contudo, basta um leve sopro de vento para extingui-la.”

(Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, livro Fonte Viva, FEB Editora, Cap.106).

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